Lisboa terá plano de ação específico para reforçar segurança
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, foi recebido hoje pela ministra da Administração Interna (MAI), Maria Lúcia Amaral. Esta reunião surge na sequência de um pedido de Carlos Moedas, há cerca de um mês, para uma audiência urgente com vista a "discutir respostas para os problemas de segurança que a cidade enfrenta”.
Lisboa tem “especificidades” únicas, com cerca de 570 mil habitantes e “mais de um milhão de pessoas que entram todos os dias e saem”, afirmou o autarca, no final da reunião no Ministério da Administração Interna.
Este será “um plano de ação necessário para Lisboa”, e deverá considerar os efetivos da PSP, Polícia Municipal, ações conjuntas, patrulhas mistas, guardas-noturnos, e a capacidade da Polícia Municipal de fazer as detenções”, acrescentou.
Na reunião do Conselho Municipal de Segurança, em março deste ano, havia sido anunciada a criação de um regulamento municipal, com vista ao regresso dos guardas-noturnos à cidade. "Lisboa vai voltar a ter guardas-noturnos. É um passo essencial para reforçar a segurança e a proximidade com a população”, afirmou então Carlos Moedas.
A autarquia aguarda a portaria do governo para possibilitar a formação destes profissionais pela PSP. O objetivo é ter, numa fase inicial, 56 guardas-noturnos ativos na cidade. O MAI “está de acordo, que haja a regulamentação e a formação desses guardas-noturnos. Portanto, vai avançar”, revelou Carlos Moedas.
Temos ainda, concluiu, um “avanço também grande na aceleração que é todo o projeto da vídeo proteção: nós temos 32 câmaras no Cais do Sodré, já temos mais 30 no Campo das Cebolas. E, portanto, uma aceleração desse processo que foi falado com a senhora ministra e que é tão importante”.