Segurança

Policiamento Comunitário com reforço no orçamento municipal

Lisboa acolhe hoje, 5 de dezembro, o colóquio “Polícias Municipais: Segurança Urbana e Comunidades Locais”, no auditório do Teatro Aberto, reunindo figuras públicas, especialistas e autoridades para discutir os desafios da segurança na capital e o papel das polícias municipais na coesão social.


Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa, destacou, na sessão de abertura, a atuação da Polícia Municipal, considerando-a “um símbolo da ordem social e da união” na cidade. “Sem segurança, não há bem-estar social, nem desenvolvimento económico. Precisamos de segurança visível, próxima, que reforce a confiança das comunidades”, afirmou. 

Sublinhou ainda o investimento de 22 milhões de euros previsto para 2025, o que representa um aumento de 57% no orçamento para segurança. Este valor será destinado, sobretudo, ao policiamento comunitário, considerado essencial para a integração social e a tranquilidade urbana. 

O Presidente da Câmara frisou ainda a necessidade de aumentar o efetivo policial na cidade: “Atualmente temos apenas 417 polícias municipais. Solicitamos ao Governo mais 200 e, apesar de alguns avanços, sabemos que não é suficiente para responder às necessidades de Lisboa”. 

Outro ponto de destaque foi a proposta de reforçar a visibilidade policial, quer através de esquadras fixas, quer de policiamento móvel, como medida para combater o crescente sentimento de insegurança. “A segurança é, também, uma questão de perceção. Precisamos de polícias na rua, integrados nas comunidades, sendo conhecidos pelo nome e criando laços de confiança com os cidadãos”.

O colóquio inclui debates sobre ética policial, desafios emergentes da segurança urbana e o papel das forças de segurança no século XXI, reunindo especialistas de diversas áreas.